Contribuições da Autorregulação

Olá Pessoal,

Inicio, esta nova postagem, compartilhando as contribuições da Autorregulação na aprendizagem, tema da minha dissertação de mestrado.

Auto-regulação na aprendizagem para Zimmerman (1986) refere-se ao grau em que os indivíduos atuam a nível metacognitivo, motivacional e comportamental, sobre os seus próprios processos e produtos da aprendizagem, na realização das tarefas escolares. Segundo Adelina (2004), a auto-regulação implica em “dar-se conta” dos objetivos a atingir, produzindo uma organização da ação auto-regulada, desde reconhecer as exigências da ação para realizar, discriminar, organizar os seus recursos internos e externos para a concretização da ação; avaliar as ações realizadas e a partir desta avaliação, alterar os procedimentos utilizados se o resultado ao que chegou não o satisfez, convicto de que deve buscar ou gerar soluções para seus problemas, o aprender a aprender.

A autorregulação possibilita que o aluno auto-diriga sua aprendizagem necessária para produções de novos sentidos para a sua aprendizagem, promovendo uma consciência reflexiva e a produção de novos conceitos.

Bueno...essas são algumas contribuições!!!! Até uma nova postagem!!!

Pensando....Fazendo....Criticando....Será que assim estamos aprendendo?

"Damo-nos valor por o que pensamos, em vez de que por o que fazemos. Esquecemos que o não fizemos, não o fomos; que a primeira função da vida é a acção, como o primeiro aspecto das coisas é o movimento.
Dando ao que pensamos a importância de o termos pensado, tomando-nos, cada um de nós a si mesmo, não, como dizia o grego, por medida de todas as coisas, senão por norma ou bitola delas, criamos em nós não uma interpretação do universo mas uma crítica do universo - que, como o não conhecemos, não podemos criticar - e os mais débeis e mais desvairados de nós elevam essa crítica a uma interpretação - mas uma interpretação imposta como uma alucinação; não deduzida, mas uma indução simples. É a alucinação propriamente dita, pois a alucinação é a ilusão prendendo num facto mal visto".

Fernando Pessoa (Barão de Teive), in 'A Educação do Estóico'